O guitarrista formou sua primeira banda, Tidus Sloan, em 1981, ao lado de alguns colegas de escola, sem vocalista, e eles se apresentavam em pequenos eventos fazendo versões instrumentais de canções famosas.
[20] Em 1983, ele e Steven formaram a banda Road Crew, nome baseado na a canção do
Motörhead, "(We Are) The Road Crew".
[20]Slash colocou um anúncio num jornal à procura de um baixista e recebeu uma resposta de
Duff McKagan, que se juntou ao grupo, e eles fizeram audições com uma série de cantores mas não encontraram ninguém adequado, e o grupo se separou.
[20] Pouco tempo depois, Slash se juntou a uma banda local chamada
Hollywood Rose, que contava com o vocalista
Axl Rose e o guitarrista
Izzy Stradlin, permanecendo nesse grupo pouco tempo.
[20] Após algumas semanas, o Hollywood Rose se fundiu com a banda
L.A. Guns, e Axl criou o nome "
Guns N' Roses", a princípio um conjunto formado por Axl, Izzy Stradlin,
Tracii Guns e
Rob Gardner, e posteriormente por Duff McKagan.
[20]
[editar]Com Guns N' Roses (1985-1996)
Pouco tempo após a criação de Guns N' Roses, Axl Rose teve um grande desentendimento com o guitarrista Tracii Guns, que acabou deixando a banda, e Axl convidou Slash para substituí-lo.
[21] Após poucos ensaios, a banda decidiu sair em uma pequena turnê pela costa americana, de
Los Angeles até
Seattle, mas antes do início das apresentações o baterista Rob Gardner deixou o grupo e foi então substituído por Steven Adler.
[21] A viagem acabou sendo um fiasco pois o carro em que o grupo viajava parou de funcionar logo após a saída de Los Angeles, e o grupo chegou em Seattle pegando carona com diversos desconhecidos, conseguindo realizar apenas o último concerto marcado, no clube Gorilla Gardens de Seattle.
[20] Após a volta para Los Angeles, o grupo começou a se apresentar em clubes locais regularmente, chamando a atenção de vários empresários de gravadoras, e após um longo período de indecisão o grupo assinou contrato com a
Geffen Records em 1986.
[20]
O cantor
Axl Rose, líder do Guns N' Roses. Slash e Axl não se falam desde 1996 após a conturbada saída de Slash do grupo.
Após um longo período, a banda finalmente lançou seu álbum de estreia,
Appetite for Destruction, em 21 de julho de 1986, sendo que o disco não fez nenhum grande sucesso inicial.
[22] Agenciados pela Geffen, o grupo começou uma turnê promocional longa, sendo que a maioria das apresentações foram abertura para outros artistas e bandas, incluindo grandes nomes do
rock and roll como
Aerosmith,
Alice Cooper,
Mötley Crüe,
Iron Maiden e outros.
[20] Conforme a exposição da banda aumentava, também cresciam as vendas de
Appetite for Destruction, que em 1988 atingiu o topo da
Billboard 200,
[23] a principal parada musical dos
Estados Unidos, e hoje em dia o disco já vendeu mais de dezoito milhões de cópias só nos Estados Unidos,
[24] sendo um dos álbuns de
rock mais importantes da música por trazer clássicos como "
Sweet Child O'Mine", "
Welcome to the Jungle", "
Nightrain" e outros.
[22] O sucesso do disco gerou uma grande demanda para outros lançamentos, por isso o grupo lançou o
EP G N' R Lies em 1988, que vendeu mais de cinco milhões de cópias só nos Estados Unidos, mesmo com apenas quatro de suas oito faixas sendo inéditas até então.
[25] Algum tempo depois, Steven Adler foi demitido da banda devido aos seus constantes problemas com drogas, o que afetou a produtividade do conjunto, e foi substituído por
Matt Sorum.
[26]
Após uma longa pausa, o Guns N' Roses lançou seu segundo álbum em 1991, dividido em duas partes,
Use Your Illusion I e
Use Your Illusion II,
[27][28] que chegaram ao segundo e ao primeiro lugar da
Billboard 200 respectivamente e ao mesmo tempo.
[29][30] Em maio daquele ano, a banda iniciou a longa e lucrativa
Use Your Illusion Tour, uma turnê de arenas e estádios que levou o grupo a dezenas de países e durou dois anos e meio.
[31] No entanto, essa turnê foi uma época de muitos problemas internos para o grupo devido ao comportamento desrespeitoso de Axl Rose segundo os demais integrantes, pois o cantor sempre atrasava horas para subir ao palco e controlava a banda arbitrariamente, o que deteriorou a relação entre ele e os demais rapidamente.
[31] Em novembro, ainda no mesmo ano, Izzy Stradlin deixou o grupo devida a essas desavenças, e foi substituído por
Gilby Clarke, mas depois que a turnê acabou, Gilby também foi demitido por Axl, que sempre o considerou apenas um funcionário contratado.
[31]
Em 1994, Slash criou um projeto paralelo chamado
Slash's Snakepit, que alcançou um sucesso considerável e permitiu que o guitarrista realizasse turnês independentes, mas em 1996 ele recebeu ordens da Geffen Records de voltar para Los Angeles pois Axl queria iniciar as gravações do próximo álbum do Guns N' Roses, o que descontentou Slash profundamente.
[32] Naquela época, a relação de Slash e Axl estava muito desgastada devido ao comportamento egoísta do cantor, segundo Slash, e o guitarrista também odiava o modo com que Axl administrava a banda, tomando todas as decisões sozinho, por isso Slash finalmente deixou a banda ao fim daquele ano, passando a se dedicar ao Snakepit em tempo integral.
[32] Duff McKagan e Matt Sorum também deixaram a banda pouco tempo depois, e hoje em dia Axl continua cantando na banda com uma nova formação de músicos de apoio.
[22]
[editar]Snakepit e Blues Ball (1994-2002)
Slash durante um evento beneficente nos Estados Unidos.
Em 1994, Slash formou o
Slash's Snakepit, um projeto paralelo que contou com seus até então colegas no Guns N' Roses,
Matt Sorum e
Gilby Clarke na bateria e guitarra-base respectivamente, assim como
Mike Inez no baixo e
Eric Dover nos vocais.
[33] A banda gravou um material que Slash havia composto originalmente para o Guns N' Roses, e as canções foram lançadas no álbum
It's Five O'Clock Somewhere, lançado pela
Geffen em 1995.
[34] O álbum recebeu aclamação pela crítica especializada por ignorar as convenções então popular de
música alternativa, e o disco também teve um sucesso comercial acima do esperado, vendendo mais de um milhão de cópias só nos Estados Unidos.
[32] A banda então iniciou uma turnê promocional na
América do Norte com apresentações em clubes e teatros, mas em 1996 Slash teve de encerrar as atividades do grupo devido a pressão que a Geffen fazia para que ele se juntasse a Axl Rose para compor um novo álbum para o Guns N' Roses, mas Slash deixou a banda no fim daquele ano.
[32]
Em 1997, Slash recebeu uma proposta para fazer um concerto em um festival de
jazz em
Budapeste, na
Hungria, e o guitarrista aceitou imediatamente, montando um grupo de apoio com o baixista
Johnny Griparic e criando um repertório com canções de
blues rock e
jazz rock e canções de artistas como
BB King e
Otis Redding.
[35] Slash chamou esse grupo de
Blues Ball e após o concerto na Hungria, a banda recebeu várias outras propostas e realizou apresentações por quase dois anos.
[35] Ao fim desses concertos, Slash decidiu formar uma nova versão do Snakepit com Johnny Griparic e outros músicos de apoio, e a banda então assinou um contrato com a
Koch Records e lançou o álbum
Ain't Life Grand em 2000.
[36] O disco acabou recebendo avaliações menos favoráveis da crítica e também teve um desempenho comercial fraco pois a Koch não investiu muito em propaganda, mas mesmo assim a banda iniciou uma longa turnê promocional que começou com uma série de apresentações como abertura para a banda de
hard rock AC/DC em 2001, e depois o Snakepit iniciou sua própria série de apresentações em clubes e teatros.
[33]
Nessa época, a saúde de Slash estava muito debilitada devido ao seu grave alcoolismo, e o guitarrista sofreu um sério
ataque cardíaco e teve de passar vários meses sem fazer esforço físico, mas conseguir ficar apto para se apresentar novamente com muita fisioterapia, e o guitarrista se determinou a cumprir as datas do Snakepit que haviam sido adiadas, mas ele andava insatisfeito com o comportamento irresponsável dos outros membros do grupo, por isso, quando a turnê acabou em 2002, os músicos se separaram e o Snakepit foi permanentemente encerrado.
[33]
[editar]Velvet Revolver (2002-2008)
Em 2003, o grupo adotou o nome
Velvet Revolver e durante o verão foi lançado seu primeiro
single, "
Set Me Free", mais foi apenas em 2004 que eles lançaram seu álbum de estreia,
Contraband, que chegou ao topo da
Billboard 200, e o grupo realizou uma longa turnê promocional.
[39] Após a turnê, a banda iniciou um hiato para descansar, e nessa época houve um desentendimento entre Slash e os demais integrantes, pois Axl Rose divulgou na mídia a alegadamente falsa notícia de que Slash havia ido até sua casa ofender os demais músicos do Velvet Revolver e pedir para voltar ao Guns N' Roses, e os colegas de Slash acreditaram inicialmente, mas após um tempo todos perceberam que tudo era inventado e o grupo começou a trabalhar novamente.
[40]
Em 2007, a banda lançou o disco
Libertad e iniciou uma segunda turnê mundial.
[41] Durante uma apresentação em 2008, Scott anunciou para o público que seria última turnê da banda, e ele deixou o grupo no mês seguinte para se reunir ao Stone Temple Pilots,
[42] e mesmo assim o grupo não acabou oficialmente, apenas está em pausa já que todos os outros integrantes estão ocupados com outros projetos.
[37] No início de 2010, a banda começou a escrever novas canções e a fazer testes com novos cantores, e até janeiro de 2011, já haviam sido gravadas nove
demos, mas em abril Slash afirmou que eles tinham sido incapazes de encontrar um cantor adequado e que o Velvet Revolver permaneceria em hiato para os próximos anos, enquanto seus membros se concentram em outros projetos.
[37]
[editar]Carreira solo (2008-presente)
Já em setembro de 2008, Slash começou a gravar canções para seu álbum solo de estreia que ele, a princípio, planejava chamar de
Slash and Friends, mas quando o Velvet Revolver se separou ele decidiu titular o disco de apenas
Slash e usá-lo como início de uma carreira independente, mas manteve a ideia original de gravá-lo ao lado de diversos músicos e cantores diferentes.
[43] O disco possui a voz de cantores como
Ozzy Osbourne Fergie e foi lançado em abril de 2010, chegando ao terceiro lugar da
Billboard 200 e sendo grande destaque nas paradas de dezenas de países em todos os continentes.
[44] O guitarrista anunciou uma turnê promocional e para acompanhá-lo ele montou uma banda de apoio com o vocal de
Myles Kennedy, que também esteve no álbum, e entre 2010 e 2011 eles realizaram concertos ao redor do mundo, a
Slash World Tour, contando com duas datas em
Portugal, nas cidades de
Lisboa e
Porto,
[45] e também três datas no
Brasil, nas cidades de
São Paulo,
Rio de Janeiro e
Curitiba.
[46][47][48] O guitarrista ainda voltou a Portugal para se apresentar no festival
Super Bock Super Rock de 2011.
[49]
Após uma curta pausa, Slash reuniu seus músicos novamente e o grupo começou a trabalhar em seu segundo disco,
Apocalyptic Love, lançado em maio de 2012, dessa vez com sua banda e seu cantor, Myles, tocando em todas as faixas, creditados no encarte do disco como "Myles Kennedy and the Conspirators".
[50] O álbum chegou ao quarto lugar da
Billboard 200,
[51] e já naquele mesmo mês de maio Slash e seus músicos iniciaram sua nova turnê mundial, a
Apocalyptic Love World Tour, que ainda não tem datas marcadas para Portugal mais vai passar pelo Brasil com datas nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba,
Brasília e
Porto Alegre, e a turnê vai prosseguir até o fim de 2013, e o guitarrista já revelou que ele já está trabalhando em novas ideias ao lado de seus músicos para um próximo álbum.
[52]
[editar]Colaborações e parcerias famosas
Ao longo de sua carreira, Slash tocou ao lado de grandes nomes da música mundial, tanto grupos quanto artistas individuais, dos mais variados estilos. Em 1991, ele em duas faixas do álbum
Dangerous, de
Michael Jackson, sendo elas "
Give in to Me" e "
Black or White", aparecendo no vídeo da primeira canção ao lado do cantor.
[53] Em 1995, Slash tocou em "
D.S.", uma canção controversa de Michael no disco
HIStory,
[53] e em 1997 participou da canção "Morphine", no álbum
Blood on the Dance Floor.
[53] Em 2001, Slash tocou em "Privacy" no disco
Invincible, e no mesmo ano se apresentou no concerto especial que o cantor organizou no
Madison Square Garden de
Nova Iorque em comemoração ao seu aniversário de quarenta anos.
[54]
Em 1993, Slash apareceu no álbum
Stone Free: A Tribute to Jimi Hendrix na faixa "I Don't Live Today" ao lado do cantor
Paul Rodgers e do grupo
Gypsys.
[55] Em 1996, o guitarrista tocou com
Alice Cooper no clube de
Sammy Hagar em
Cabo San Lucas, no
México, e o concerto foi lançado como o DVD
A Fistful of Alice.
[56] Em 1997, Slash apareceu ao lado do
rapper Ol' Dirty Bastard na regravação de seu sucesso "Fix", aparecendo também em seu respectivo vídeo.
[54] Em 2000, Slash acompanhou
Ronnie Wood, dos
Rolling Stones, em sua canção "Far East Man", e também o acompanhou durante uma turnê pelo
Reino Unido.
[57] Ainda naquele ano, Slash tocou ao lado do renomado pianista
Ray Charles na canção "God Bless America Again", e também gravou para seu álbum
Ray and Friends, mas depois que Ray morreu a parte de Slash foi cortada da versão final.
[57]
Em 2003, Slash participou do álbum de retorno dos
Yardbirds,
Birdland, tocando a guitarra principal na faixa "Over, Under, Sideways, Down'.
[57] Em 2005, Slash acompanhou um de seus ídolos,
Eric Clapton, na canção "
Tears in Heaven", cujos lucros foram revertidos para instituições de caridade nos Estados Unidos.
[57] Em 2008, Slash voltou a tocar com Alice Cooper no álbum
Along Came a Spider e
[58] no ano seguinte, foi destaque no
single da cantora
barbadense Rihanna, "
Rockstar 101", retirado do seu álbum
Rated R.
[59]
[editar]Trabalhos em outras mídias
No decorrer de sua carreira, Slash já participou de diversos filmes e programas de televisão, sempre em papéis pequenos, e também já compôs várias trilhas sonoras para cinema e televisão.
[60] Em 1988, Slash e os demais integrantes do Guns N' Roses apareceram no filme
The Dead Pool, com a canção da banda, "
Welcome to the Jungle", sendo a principal faixa na trilha sonora do filme.
[21] Em 1994, o guitarrista interpretou um radialista na popular série de terror
Tales from the Crypt, e posteriormente atuou em muitas outras séries, como a popular
MADtv, em 2005.
[57] Em 2003, Slash dublou uma versão fictícia de si mesmo na série animada
Kid Notorious, de Robert Evans, que na vida real é um grande amigo e vizinho de Slash em Los Angeles.
[57]
Em 2009 o guitarrista foi um juiz convidado no programa de calouros
American Idol,
[61] e em 2010, Slash anunciou que havia fundado uma produtora de filmes independentes, a Slasher Films, e sua primeira produção, um filme chamado
Nothing to Fear, está atualmente em pré-produção. O filme conta a história de uma família que se muda para um casa nova, e eventualmente descobrem que a casa fica próximo à entrada do
inferno,
[62] e o guitarrista já anunciou que ele mesmo vai compor a trilha sonora.
[62] A maior experiência de Slash com trilhas sonoras ocorreu em 1996, quando ele compôs o tema principal do filme
Curdled, de
Quentin Tarantino, a canção chama-se "Obsession" e tem os vocais da cantora espanhola Marta Sánchez.
[32]
Em 2007, Slash foi lançado como personagem no jogo
Guitar Hero III: Legends of Rock, com sua performance tendo sido captada através de detectores de movimento para ser reproduzida no jogo.
[63] A princípio, o guitarrista é um oponente e precisa ser derrotado em uma performance de "Welcome to the Jungle", mas se torna um personagem selecionável ao jogador caso seja derrotado.
[63] Também em 2007, o guitarrista lançou sua
autobiografia, chamada simplesmente de
Slash, escrita em parceria com Anthony Bozza, e o guitarrista também colaborou com a autobiografia do músico
Nikki Sixx, chamada
The Heroin Diaries: A Year in the Life of a Shattered Rock Star, também lançada em 2007.
[43]
[editar]Estilo musical e influências
Slash cresceu em um ambiente artístico variado, tendo contato com todos os estilos de música através dos clientes de sua mãe Ola, uma famosa figurinista de Los Angeles.
[19] A primeira banda de
rock and roll que Slash realmente admirou foi
Aerosmith, que ele conheceu através de seus amigos de escola com o disco
Rocks, em 1976, que continua como disco favorito dele até hoje, e Slash também era grande fã da banda
Led Zeppelin e de seu guitarrista,
Jimmy Page, que foi sua maior inspiração quanto a seu instrumento.
[19] Nos anos 70, outra banda que se destacou foi
Van Halen e seu guitarrista,
Eddie Van Halen, que também foram muito importantes para Slash em sua adolescência.
[19]
Como guitarrista, Slash estabeleceu carreira como músico de
hard rock, e suas performances no palco possuem influências do
blues e do
jazz, que refletem no modo como Slash dedilha o instrumento e também em sua postura.
[19] O primeiro álbum do Guns N' Roses foi pesado, e Slash tocou de uma forma dinâmica, influenciado principalmente pelo
Motörhead, e o disco inteiro soou como um trabalho de
punk rock, mas no trabalho seguinte, nos dois volumes
Use Your Illusion, o som foi mais trabalhado, com muita presença de teclados e sintetizadores, principalmente por vontade de Axl Rose, e Slash realizou performances mais controladas, deixando suas influências do
jazz em maior evidência, principalmente em canções como "
Estranged" e "
November Rain", e segundo o guitarrista essas performances foram espelhadas em músicos como
Chuck Berry e
Eric Clapton.
[21][32] Slash descreveu o som desses dois álbuns como "épico e grandioso", o que, segundo ele, era algo bom ou ruim dependendo do ouvinte.
[32]
Com o Snakepit, Slash lançou canções puramente baseadas no
hard rock, com guitarras soando pesadas e melodias rápidas,
[35] e essa mesma linha foi seguida com o Velvet Revolver, mas o envolvimento de outros compositores levaram o som da banda a ser mais diversificado. Também, muitos avaliadores fizeram comparações inevitáveis com os trabalhos anteriores dos integrantes, e a banda foi descrita como "uma boa herança dos Stone Temple Pilots na maioria das músicas, que melhoram quando ouvidas de novo", e terminou os defindo como "encorajadores".
[64] Slash revelou que muitas faixas possuem influências do
grunge, baseadas em bandas como o
Nirvana.
[40] Em sua carreira solo, Slash voltou ao
rock que ele descreve como "básico", fazendo canções apenas com os elementos tradicionais de uma banda, sem teclado ou outros tipos de complemento, com seu segundo disco sendo considerado o mais pesado de sua carreira.
[50]
[editar]Equipamento
A tradicional guitarra Gibson Les Paul Standard 1959 que Slash usa há mais de vinte anos.
Atualmente, Slash possui uma coleção com mais de cem guitarras diferentes.
[65] Desde o início do Guns 'N Roses até os dias atuais, Slash utiliza a guitarra
Gibson Les Paul, que ele chama de "a melhor guitarra para mim", e a companhia de fabricação, a
Gibson, considera Slash o responsável por renovar sua popularidade.
[65] A principal guitarra de Slash é uma Gibson Les Paul Standard 1959, réplica da guitarra de
Joe Perry, e Slash a usou em todas as suas gravações profissionais subsequentes.
[66] Também desde o início do Guns N' Roses, Slash usa um Gibson Les Paul Standard 1988 ao vivo, esta guitarra já teve seu braço quebrado em dois lugares, mas
Les Paul, criador do modelo, fez os reparos necessários e o músico continuou a usá-la.
[67]
Quanto aos
amplificadores, Slash prefere os da marca
Marshall, principalmente o Silver Jubilee JCM 2555-amp, sendo que ele usava um Marshall 1959 nos primeiros anos do Guns N' Roses, regulando o equipamento para quatro EL34 na parte de potência e três ECC83 no pré-amplificador.
[68] Para gravar "Contraband" com o Velvet Revolver, Slash usou um Vox AC30 e um par de pequenos
Fenders, e para gravar "Libertad" ele usou um Marshall Vintage Modern 2466-amp.
[68] Para sua carreira solo, tanto no palco quanto em estúdio, Slash passou a usar um Marshall AFD100-amp.
[68]
Slash já cedeu seu nome para a Gibson onze vezes para a criação de marcas de guitarra especias, três delas através da Gibson USA, quatro através da Gibson Custome Shop e quatro através da Epiphone, uma subdivisão da Gisbon.
[65] Ele também já cedeu seu nome para outras empresas de eqipamentos, dentre elas a
Marshall, que lançou uma linha de amplificadores chamada de Slash Signature JCM 2555, limitada em três mil cópias,
[65] em 2007 a
Dunloplançou a linha de
pedais Crybaby SW-95 Slash Signature Wah,
[69] e em 2010 a
Seymour Duncan lançou a linha de
captadores Alnico II Pro Slash APH-2, designada para criar um tom semelhante ao que Slash cria em estúdio.
[70]
Também em 2010, a Marshall lançou a linha Marshall AFD100, uma réplica do amplificador Marshall 1959 que Slash usou para gravar o álbum
Appetite for Destruction, uma linha limitada em duas mil e trezentas cópias.
[68] A
B.C. Rich também lançou a B.C. Rich Handcrafted Mockingbird, uma réplica da guitarra vermelha que Slash utilizou no clipe da canção "
You Could Be Mine", do Guns N' Roses.
[65] A réplica tem o braço de cor
marrom claro e o corpo em
mognocom a parte externa também em marrom (a original de Slash tem a parte externa do corpo em
preto), trazendo tarrachas Grover Super Rotomatic em forma de diamante, uma ponte
Floyd Rose e captadores Seymour Duncan Alnico II, com o acabamento em vermelho transparente.
[71]
[editar]Recepção e legado cultural
Slash sempre recebeu aclamação mundial da crítica, sendo hoje considerado um dos melhores guitarristas de todos os tempos e uma grande influência para artistas atuais. Em 2005, Slash foi nomeado o melhor guitarrista de todos os tempos pela revista
Esquire,
[72] e em 2007 a revista
Metal Hammer o chamou de "o senhor dos riffs" na quarta edição do Golden Gods Awards.
[73] Em 2008, Slash ficou em vigésimo primeiro lugar na lista da
Gigwise dos "50 Maiores Guitarristas da História",
[74] e no ano seguinte ele foi vice-líder na lista dos "10 Melhores Guitarristas" feita pela revista
Time.
[75] Em 2011, a conceituada revista
Rolling Stone o deixou em sexagésima quinta posição em sua lista dos "100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos".
[76]
Em 2004, o solo inicial de Slash na canção "
Sweet Child O'Mine" ficou no topo da lista da
Total Guitar dos "100 Maiores Riffs",
[77] e seus solos nas canções "
Paradise City", "
Welcome to the Jungle" e "
Out Ta Get Me" também entraram na lista, na décima nona, vigésima primeira e quinquagésima primeira posição nessa ordem.
[77] Em 2006, na mesma revista, o solo de "Paradise City" foi votado pelos leitores em terceiro lugar na lista dos "100 Riffs de Guitarra Mais Quentes",
[77] enquanto que os solos em "Sweet Child O'Mine" e "
November Rain" foram votados em trigésimo e octogésimo segundo lugar nessa lista.
[77] Em 2008, a
Guitar World colocou o solo de "November Rain" em sexto lugar na lista dos "100 Greatest Guitar Riffs",
[78] enquanto que o solo de "Sweet Child O'Mine" ficou em trigésimo sétimo lugar.
[79] Em 2010, os leitores dessa mesma revista deixaram o solo de "
Slither" em segundo lugar na lista dos "50 Maiores Riffs da Década",
[80] enquanto que o solo de "
By the Sword" ficou em vigésimo segundo lugar.
[81]
Em 2007, Slash ganhou uma estrela na Calçada da Fama do Rock, ao lado de
Jimmy Page,
Eddie Van Halen e
Jimi Hendrix,
[72] e em 2010 ele foi homenageado no Sunset Strip Music Festival, quando o prefeito de
Los Angeles declarou aquele 26 de agosto como o "dia do Slash".
[72] Em 2012, o guitarrista foi introduzido no
Corredor da Fama do Rock and Roll como parte da formação clássica do Guns N' Roses, apresentando no evento as canções "Paradise City", "Sweet Child O'Mine" e "
Mr. Brownstone" ao lado de
Duff McKagan,
Steven Adler,
Matt Sorum e
Gilby Clarke, todos ex-membros do Guns N' Roses, sendo que
Myles Kennedy foi convidado para os vocais, enquanto que
Axl Rose,
Dizzy Reed e
Izzy Stradlinnão compareceram.
[82] Mais tarde naquele ano, Slash ganhou uma estrela na
Calçada da Fama de
Hollywood, localizada bem em frente ao
Hard Rock Cafe, no centro da famosa avenida
Hollywood Boulevard.
[83]
Fonte, biografia e discografia completa (aqui).